Imposto Rosa: por que é mais caro ser mulher?



Pink tax ou imposto rosa, não é propriamente um imposto na concepção literal do art. 16 do CTN  (Código Tributário Nacional), no entanto, é um “encargo” que não decorre da lei ou da Constittuição, mas que obriga as mulheres a pagarem mais caro em seus produtos.

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O imposto Rosa pode ser definido como: o custo suplementar imposto aos artigos femininos, análogo ao dos homens, assim como produtos unissex que são majorados ao serem vendidos às mulheres.

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Alguns estudos de mercado realizados por confiáveis meios de pesquisas, apontam que um produto destinado a mulher custa em média 12,3% a mais do que o mesmo produto destinado aos homens. Tal situação tem gerado muitos debates ao redor do mundo e inclusive pautou um Projeto de Lei que institui a semana nacional da mobilização, conscientização e estimulo à adoção de campanha contra o imposto rosa no Brasil.

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Por exemplo, uma camiseta da mesma marca e com o mesmo modelo, se destinado à mulher, terá um custo maior que o mesmo produto masculino. Produtos de higiene, beleza e afins, também são comumente inflacionados por se utilizarem do gênero “feminino”.

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Na revista Forbes, foi divulgado um dado bem curioso e interessante, que mostram produtos que chegam a custar 80% mais caro: As roupas também custam mais. Pagamos, em média, 10% mais do que os homens pelas mesmas grifes. E os perfumes? Ah, tem como fugir? Vamos pagar mais e pronto. O imposto sobre este item chega quase 80% nos caso dos importados. Se você optar pelo nacional vai pagar quase 70% de taxas para ficar mais cheirosa. As maquiagens também encabeçam o topo da lista: as importadas carregam 69% de imposto enquanto as nacionais 51%.

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As mulheres aparecem historicamente em desvantagem em relação aos homens nos mais elementares direitos civis, como o voto, somente em 1932 no Brasil, e propriedade imóvel em 1962.

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Esse curto período “democrático”, fica ameaçado por ações como essa, que reforçam uma dificuldade estrutural de inserção da mulher na sociedade.

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Essa situação, além de servir como instrumento do aumento da desigualdade entre homens e mulheres, está pautado em uma lógica economicista que eleva os preços de produtos femininos pelo fato das mulheres serem consumidoras mais exigentes e contumazes.

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Nesse ponto, parece que a lógica liberal econômica está contribuindo para aumentar a desigualdade entre homens e mulheres, não permitindo uma igualdade material, sendo cabível nessa hipótese a mão do Estado a fim de equilibrar essa conta e frear essa modalidade confiscatória.

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Parece que já chegamos em um momento que essas discussões devem pautar debates e trazer às claras as empresas que praticam essa modalidade, visando um estímulo para as empresas não praticarem, bem como mostrando aos consumidores quais empresas que são conscientes e não se valem dessa estratégia vil.


15 de março de 2024

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